A dor ciática baseia-se numa compressão inflamatória do próprio nervo ciático ao longo da coluna vertebral, e que faz irradiação da raiz nervosa do plexo lombar  que se institui por ligações com as costa, abdômen, virilha, coxas, joelhos, e panturrilhas até o pé.  A dor no nervo ciático constitui-se com dor intensa nas costas, dor no glúteos e pernas, dor ao andar, e dificuldade em manter a coluna ereta.

A dor no nervo ciático é associado a alterações na coluna vertebral, hérnia de disco, fratura por estresse na vértebra, ou artrose na coluna. O dano ao ciático em alguns momentos ocorre dentro do canal medular,  nos espaços entre as vértebras por onde passa a medula vertebral (forame intervertebral), e em alguns pontos de percursos, pois atravessam vários músculos, membranas e tendões.  

A definição de dor ciática muitas vezes não é posicionada de forma certa, pois, a dor ciática corresponde a uma associação de sintomas provocadas por compressão de nervo, podendo ter vários motivos, como: a compressão de nervos pode gerar dor em formigamento, dormência ou choque de coluna, glúteos, perna ou planta do pé, sensação de queimação, fisgadas, pernas cansadas, dor que piora ao ficar muito tempo parado, dificuldade para caminhar, ou ficar muito tempo na mesma posição.

A intensidade da dor pode variar de ocorrência, pode ser leve como um desconforto ou queimação eventual, ou em casos mais graves o paciente pode ficar incapaz de ficar de pé.

As definições que distingue as patologias que não se manifestam e  causam ciática,  definições como radiculopatia lombar ou dor radicular podem ser trocadas com o termo ciática.

O que é nervo ciático, você sabe? 

O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, é formado por ligações de todas as raízes nervosas do plexo lombar, ele começa na região lombar e se ramifica até as últimas vértebras e a base da coluna vertebral atravessando o quadril, glúteos, coxa, joelho e tornozelo, chegando na metade do fêmur (maior osso da coxa), o ciático se divide em fibular e tibial, que são ramificações que seguem pela perna e vão até os dedos dos pés.

O nervo ciático controla as articulações do quadril, dos músculos posteriores da coxa, e dos músculos da perna e do pé, bem como do joelho e tornozelo. O nervo ciático tem a função de provocar as sensações da perna. 

Causas da dor ciática 

A dor ciática pode ser causada por vários motivos, a ciática por exemplo já é um sintoma, pois, dor na ciática pode ser causa de alguma lesão ao nervo ciático, mas isso pode variar muito de caso, muitas vezes uma sensação de formigamento ou dormência suave não indica exatamente que a pessoa pode ter alguma lesão no nervo ciático, com tudo, se uma pessoa tem formigamento, dormência, sensação de queimação, ou mesmo dor forte no quadril, que também pode ocorrer fraqueza nos músculos das pernas e dedões dos pés, frequentemente a dor ciática acontece com mais frequência de um lado do corpo, pode começar com dor aguda em uma parte da perna, quadril, ou dormência em outras partes dos membros inferiores, a dormência pode ocorrer também na panturrilha,  planta do pé, e pode ocorrer também fraqueza na perna afetada.

Quando alguém está com inflamação no nervo ciático, normalmente a dor é intensa que limita as atividades diárias do indivíduo que está com a ciática inflamada, qualquer movimento simples que a pessoa tenta fazer  ou até mesmo espirrar ou tossir, a dor pode piorar, e é no período noturno que ela costuma ficar mais intensa. A dor ciática pode ser causada por uma lesão ou compressão no nervo ciático, ou como ter por resultado algumas outras causas.

 Alguns outros causas da dor ciática:

• Lesão ou fratura pélvica
• Tumores  
• Diabetes mellitus
• inflamação ou deslocamento de disco (hérnia de disco)
• Infecções pelo vírus herps (herps zóstes) ou catapora. 

Entendendo a coluna vertebral 

  A coluna vertebral que também conhecemos por espinhal dorsal, expande-se do crânio até a pélvis, responsável por 2/15 do corpo, ela é formada por tecidos moles e com músculos, e uma série de ossos chamados de vértebras que são sobrepostas em forma de coluna. A coluna vertebral é formada por 33 vértebras,e dividida em cinco segmentos, sacro, cóccix, ligamentos, cápsulas, tendões, e discos, toda essa estrutura é responsável pela flexibilidade da coluna vertebral.

  A coluna vertebral divide-se em cinco regiões, são eles:

• Cervical – 7 vértebras
• Torácica – 12 vértebras
• Lombar  – 5 vértebras
• sacro – 5 vértebras 
• coccígea – 4 vértebras

Na parte superior se articula com o osso occipital (crânio) , na inferior, articula-se com o osso do quadril (ilíaco).

As curvatura da coluna vertebral 

A coluna vertebral apresenta quatro curvaturas consideradas fisiológicas.

• Cervical (convexa ventralmente, LORDOSE)
• Torácica (côncava ventralmente, CIFOSE) 
• Lombar (convexa ventralmente, LORDOSE)
• Pélvica (côncava ventralmente, CIFOSE)

Quando qualquer curvatura está aumentada, ela é chamada de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (região cervical e lombar).

Algumas doenças estão associadas a coluna vertebral. são elas:

• Cifose: Desvio anormal da coluna vertebral, fazendo com que a parte superior das costas apareça mais arredondada do que o normal.
• Lordose: Curvatura excessiva da coluna vertebral.
• Hérnia de disco: Situação em que parte do disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime a porção nervosa da coluna vertebral.
• Escoliose: Deformidade na curvatura da coluna, que adquire um formato de “s” ou “c”.

Coluna vertebral e suas funções 

1. Proteger a medula espinhal e os nervos espinhais.
2. Suportar o peso.
3. Fornecer um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo, e um pivô para a cabeça.
4. Exercer um papel importante na postura e locomoção.
5. Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica os músculos dos dorso, proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente ou para trás, para os lados, e girar sobre seu eixo.

Sistema articular

Definição

Articulações são uniões entre dois ou mais ossos que possibilitam o movimento, seja ele restrito ou livre entre as peças ósseas.

O esqueleto possui três tipos de articulações, divididos de acordo com o tipo de movimento que as conexões ósseas proporcionam, considerando o tipo de tecido que se interpõe às peças articulares. 

Tipo de  Articulações

• Articulações fibrosa;
• Articulações cartilagínea;
• Articulações sinovial; 

Articulações fibrosa

 Possibilita o  movimento restrito entre as peças ósseas. Na verdade ocorrem apenas vibrações entre ossos, porque entre eles o tecido existente é conjuntivo fibroso. É formada por:

• Suturas;
• sindesmoses;
• gonfose.  

Articulações cartilaginosa

 Possibilita o movimento elástico entre as peças ósseas, e o tecido que se interpõe entre os ossos é a cartilaginoso (cartilagem). É formada por:

• Sínfise;
• sincondrose. 

Articulações sinovial

 Possibilita livre movimento entre as peças ósseas e, para isso, possui as seguintes estruturas:

• cápsulas articular;
• cavidade articular;
• cartilagem articular;  
• disco articular;
• menisco articular.

Ruptura de disco intervertebral(também conhecida como hérnia de disco)

Esta enfermidade acontece com mais frequência na parte lombar das costas, ou na região cervical. É uma das causas mais comum de dor ciática (ciatalgia), estudos revelam que de 10 a 30% das pessoas apresentam lombalgia ( ciatalgia) devido a hérnia de disco, e que mais de 80% das pessoas já apresentaram ou podem apresentar  ocorrências de dor lombar em algum momento da vida. 

A hérnia de disco pode ser dolorosa e incapacitante, dependendo do caso, após algumas semanas ou meses de tratamento não cirúrgico a maioria das pessoas apresentam melhora da lesão e alívio das dores.

  Como já falamos anteriormente, a coluna vertebral é formada por articulações compostas por vértebras entre as quais existem os discos intervertebrais, e que são formados por anel fibroso, e um núcleo gelatinosos (pulposo),.

  A função dos discos é sustentar o peso do próprio corpo, e de todos os movimentos que você faz, como se inclinar e fazer rotação com a coluna, a função é de amortecimento pois absorver os impactos da coluna que sofre todos os dias.

Vários estudos predominantes já feitos, mostram que mais de 60% das hérnias de discos vistas em exames de imagens não apresentam os sintomas característicos,, pois nem sempre os exames de imagens são acompanhados de sintomas, ao fazer uma ressonância magnética o médico tem que se atentar aos sinais, pois muitos pacientes podem apresentar lesão extrusa ou prostrusa e não sentir nada de dor ou formigamento. Fazer uma avaliação com um especialista caso sinta dores lombares para ter um diagnóstico preciso, e poder fazer um tratamento apropriado. 

O que é estenose lombar?

  Estenose lombar é o estreitamento do canal vertebral na região lombar, esse canal é por onde passa os nervos e a medula espinhal e por invasão do espaço disponível do canal vertebral, acontece a estenose. 

  A dor na estenose lombar é chamada de claudificação, ( homenagem ao Imperador Romano Claudius). 

  Existem dois tipos de claudificações, a Neurogênica, e a vascular.

A claudificação neurogênica, é quando há compressão nos nervos.

A claudificação vascular, é quando há estreitamento nas artérias.

  Os processos da estenose lombar incluem dor, cãibras na região lombar, dor nos glúteos, coxas, e panturrilhas, o paciente pode sentir formigamentos na região das pernas, as dores podem ser mais acentuadas ao andar, subir escadas ou ficar de pé. Além das dores podem aparecer também a parestesias dos membros inferiores, fraqueza muscular, e diminuição dos reflexos, em casos mais graves pode atingir o trato urinário, pois o paciente pode perder a capacidade de controlar a urina, o mesmo pode acontecer com a função intestinal.

  As causas da estenose podem ser congênitas ( desde o nascimento) ou adquiridas com o envelhecimento, ou por:

• Doenças discal degenerativos;
• Espondilose;
• Doença de paget;
• Artrite reumatoide;
• Osteoartrite;
• Espondilolistese com compressão da cauda equina;
• Espondilite anquilosante;     

As lesões na coluna vertebral acontece de modo ocasional com todas as pessoas com o passar dos anos da maneira que vamos envelhecendo, todavia para que esses sintomas se agrave, vai depender da extensão do canal vertebral, e do grau da incursão nos nervos. A proporção que é danificada será diferente para cada pessoa, pois não são todas as pessoas que apresentaram sintomas.

Espondilolistese

É o deslizamento de duas vértebras da coluna, quando esse deslocamento acontece para frente chama-se retrolistese, e quando acontece para trás chama-se anterolistese. Nesta condição, a espondilolistese pode ocorrer na coluna lombar, torácica, e cervical. 

  As causas podem ser: Degenerativas, Ístmica, Traumática, Displasia, ou patológica. 

• Degenerativa – Normalmente é causada por alterações na coluna pelo processo de envelhecimento, pode acontecer mais em mulheres, normalmente atinge a região lombar.
• Ístmica – Anomalia da coluna ou imperfeições nas vértebras,  mais comum aparecer em crianças e adolescente. 
• Traumática – Causada por acidentes ou quedas que podem resultar em fraturas na região, e consequentemente acontecer o deslizamento das vértebras. 
• Displasias – Pode ser mais comum em adolescentes, acontece quando os ossos não suportam a força exercida e deslizam, quase sempre ocorre na região lombar, entre as vértebras L5, e S1.
• Patologias – Mais rara, é o resultado de uma doença óssea, ou tumor na região. 

 A Espondilolistese  se divide em graus, pode começar pelo GI (25%) GII(50%) GIII (75%) ou GIV (100% de deslizamento total).

Dependendo do deslocamento as complicações que se desencadeiam com a compressão dos nervos pode causar perdas motoras e sensibilidades com o tempo, o nervo ciático que passa pela coluna e vai até os pés pode ser comprometido,  então o resultado é uma dor que irradia da lombar até as pernas. Outra complicação pode ser o bico de papagaio, quando uma vértebra entra em atrito com outra pode gerar um calo ósseo na região do contato. 

O tratamento, dependendo do grau do deslocamento; o indicado é fazer cirurgia nos casos mais graves, ou para os casos mais leves, é recomendado fazer fisioterapia e uso de anti-inflamatórios. “recomendado como forma de prevenção fazer alongamentos na região, o exercício ajuda no encaixe correto da espinha, e assim melhorando a postura. 

Lesões causadas pela pela inflamação da ciática (trauma)

 A dor ciática pode surgir como um processo doloroso, isso porque, com a compressão no nervo ciático ocorre o desgaste ou traumas nos discos vertebrais lombares.

Muitas vezes sua origem começa com o processo degenerativo que se altera com a mudança de idade, também pode acontecer por atividades físicas pesadas, postura errada, sobre peso, fraturas na coluna, e até tumores.

Irritação do Músculo Piriforme (Síndrome do Piriforme)

 A síndrome do piriforme é uma doença de um músculo estreito que se localiza nas nádegas, essa doença está relacionada a uma compressão do nervo isquiático (ciático), ela causa espasmos e dor nos glúteos, atrás e na lateral da perna, pois, o nervo ciático passa por dentro do músculo piriforme, o diagnóstico da síndrome do piriforme é difícil de ser curada pois, até mesmo através de exames de raio X, ou ressonância magnética há complicação do seu diagnóstico.  

Falando mais sobre o músculo piriforme, ele passa na região do quadril que se aproxima ao nervo ciático,  se liga ao músculo da coxa e ajuda no movimento giratório do quadril.

Tumores Vertebrais.

  Os tumores espinhais são causados por uma proliferação incomum de células em determinada estrutura anatômica ou órgãos (vértebras, nervos, medula). são separados em duas categorias, tumores primários (benignos) e intradura (maligno) por sorte os tumores vertebrais são raro, mas quando um tumor cresce na coluna vertebral, há perigo que se desenvolva a dor ciática pela compressão de algum nervo.

Os tumores benignos mesmo crescendo com movimentos lentos, ele pode comprometer a estrutura da coluna vertebral causando dor, desconforto, fraqueza, dormência,  dificuldade na bexiga e intestino, porque ele empurra a medula e o nervo. 

Os tumores malignos (cancerígenos) são os metastáticos, ou extradurais ( camadas que cobre a medula espinhal), eles são originários de tumores de outras regiões do corpo como, mama, próstata, e pulmão, que migram para a região das costas. 

Dor ciática, tipos e tratamentos

Define-se como dor ciática a patologia profundamente dolorosa do maior nervo do corpo, o ciático, os movimentos ficam presos pela dor.

Existem dois tipos de dor no nervo ciático, a aguda e a dor crônica.

A dor aguda na maioria das vezes não necessita de tratamento profissional, seus sintomas são reduzidos com analgesicos, anti-inflamatórios, e relaxantes musculares, esses medicamentos são muito importantes para aliviar a dor, fazer alongamento para correção postural, infiltrações, e fisioterapias são outras formas de melhor a dor aguda.

 A dor crônica precisa de atendimento profissional para fazer o diagnóstico, exame como eletroneuromiografia é extremamente necessário quando existe alguma dúvida no diagnóstico. Os medicamentos como opióides (procedentes de morfinas) podem ser fundamentais, os  anticonvulsivos, antidepressivos, relaxantes musculares, bendeziapinos (como diazepam) também ajuda bastante no controle dos sintomas. 

Principais Fatores da Dor Ciática

 A dor ciática pode aparecer de diferentes formas, isso depende de cada indivíduo, em alguns casos ela aparece com sintomas leves como, um desconforto ou uma leve queimação. Em outros casos pode aparece com uma dor insuportável, como se tivesse levando um choque elétrico na passagem do nervo ciático.

• Obesidade – Quando o corpo está acima do peso aumenta a pressão sobre a coluna vertebral, colocando assim uma carga de excesso sobre os músculos e os nervos, ocasionando dores nas costas, e resultando na dor no nervo ciático.
• Envelhecimento – Com o passar dos anos temos as alterações naturais do corpo,  consequentemente a deterioração dos discos da coluna, e também um maior risco para desenvolver problemas no nervo ciático. 
• Sedentarismo – Com a falta de exercícios físicos os músculos que sustentam a  coluna acabam enfraquecendo, e com isso a sustentação da coluna vertebral fica suscetível a dores, e ao surgimento de dor na ciática.
• Gravidez – Nessa fase a consequência da alteração na anatomia da coluna vertebral possibilita a dor ciática. 
• Profissional – Tarefas repetitivas, ou que necessita carregar muito peso por longos períodos podem acarretar problemas na coluna, e consequentemente no nervo ciático.   

Diagnóstico da dor ciática

 O diagnóstico é feito pelo próprio médico pelos sintomas relatados pelo paciente.  

 A primeira medida a ser tomada pelo médico ou fisioterapeuta é aconselhar o repouso e indicar os anti-inflamatórios a serem utilizados para combater a inflamação no nervo ciático, em alguns casos são recomendados relaxantes musculares que podem ajudar a amenizar a dor, também pode ser aconselhável fazer exercícios físicos para alguns pacientes, tipos alongamentos e até caminhada. Em casos mais graves e se a compressão do nervo ciático passar pela existência de hérnia de disco o paciente passará por vários exames como o eletroneuromiografia, ressonância magnética, ou raio X, caso haja a existência da hérnia de disco o médico pode  indicar a necessidade de uma cirurgia. 

Quais os tratamento para dor ciática?

 O tratamento para o nervo ciático inflamado pode ser feito com o uso de medicamentos indicados pelo médico, fisioterapeuta, ou ortopedista, dependendo do caso pode ser indicado o uso de medicamentos como: anti-inflamatórios em forma de comprimidos, pomadas, uso de bolsas de calor, relaxantes musculares, exercícios físicos específicos, e fisioterapias. 

Algumas vezes quando o problema está relacionado a má postura, o médico ou terapeuta pode aconselhar a utilização de RPG (reeducação Postural Geral) ou aulas de yoga para fazer a correção da postura e alongamento dos músculos responsáveis pela postura.

Quando o paciente tem a dor crônica no nervo ciático, o médico vai recomendar medicamentos como os antidepressivos, e os anticonvulsivantes que tem como resultado o controle e a diminuição da dor, do formigamento, dormência, e da sensação de choque elétrico no nervo. 

1. Fisioterapia – Exercícios físicos para fortalecer os músculos e melhorar a elasticidade da musculatura é recomendável para evitar pressão na coluna vertebral.
2. Quiropraxia – Conduz a espinha dorsal para aliviar a pressão sobre os nervos.
3. TCC (Terapia Corporal Congênita) – Auxilia na coordenação da dor crônica, na maioria das vezes começa com pacientes que resistem de maneira diferentes a dor.
4. Cirurgia – A cirurgia só é recomendada em casos mais graves quando não respondem aos tratamento e a dor continuar intensa. Nesse caso o cirurgião pode retirar o disco vertebral e colar uma vértebra na outra.

Tratamentos alternativos

Para aliviar a dor no nervo ciático, alguns tratamentos alternativo são: acupuntura,  a reflexologia,  a osteopatia, yoga, pilates e exercícios funcionais, são excelentes para evitar futuras dores, são técnicas que alongam os músculos e puxam de forma a fixar as articulações, o que é muito bom para tratar a escoliose, e hiperlordose e consequentemente a hérnia de disco que frequentemente estão vinculados na causa da dor do nervo ciático. Observando que não devem ser feitos durante as crises. Todos essas alternativas são ótimas para fortalecer os músculos da coluna, corrigindo a postura e prevenir novas crises.

Deve-se permanecer em repouso na dor ciática?

 O Repouso é recomendado mas não existe indicativo que seja favorável se existe chances ao se movimentar.

 No período da dor intensa no nervo ciático, ficar muito tempo deitado não diminui a tensão, muito menos a condição da dor, na hora da crise dolorosa o paciente não deve alongar as pernas, ou mesmo ficar em absoluto repouso, isso pode intensificar a dor.

 Estudos apresentados por pesquisadores holandês da universidade de Maastricht em 2011 com 183 pessoas divididas em dois grupos (Grupo Repouso/Grupo Atividade).

 No grupo Repouso os pacientes teriam que ficar deitados o dia inteiro, só saiam para tomar banho e necessidades fisiológicas, esses pacientes permaneceram 2 semanas de repouso.

 Já as pessoas do grupo de atividade foram orientadas a sair da cama sempre que possível, mas não podiam alongar a coluna para evitar a dor, podiam trabalhar, porém, podiam deitar quando necessário.

 Duas semanas depois, a constatação foi que: 70% das pessoas do grupo repouso, e 65% das pessoas do grupo atividade melhoraram (diferença não significativa). Depois de 12 semanas, 85% dos doentes de cada grupo apresentaram melhoras, portanto, nas avaliações, os dois grupos foram idênticos na intensidade da dor, uso de analgesico, outros sintomas, estatus funcionais dos nervos acometidos, necessidade de cirurgia, e o não comparecimento ao trabalho.

 A conclusão foi que em caso de dor ciática, não faz diferença voltar gradativamente a atividade física, ou permanecer de coma até a dor desaparecer completamente.

Acupuntura no Tratamento da Dor Ciática

 A acupuntura é uma técnica milenar de medicina chinesa que tem como objetivo o equilibrar as funções do organismo, relaxamento da musculatura, e alívio na dor do nervo ciático, além de reduzir a inflamação e regeneração do nervo machucado.

 Pesquisadores do hospital de Rizhao da MTC (medicina Tradicional Chinesa), e da Universidade de Xangai de MTC investigaram a eficácia da acupuntura na dor ciática e chegaram a conclusão que, tanto a acupuntura quanto a acupuntura mais fitoterápicos foram eficientes e renderam resultados positivos muitos consideráveis aos paciente. Além disso, os pesquisadores documentaram que a acupuntura e as ervas ativam importantes mudança bioquímica que causam a redução da dor. 

A acupuntura como alternativa independente teve taxa de 81,6% para o alívio da dor no nervo ciático, e a reparação da função normal. Já a acupuntura ajustada com fitoterapia possibilita uma taxa de 95% na melhoria do resultado.

Outra publicação sobre o uso de acupuntura no tratamento de dor ciática foi feita pela revista Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine em 2015 que procurou detalhar indícios sobre a eficácia no tratamento desse tipo de dor, foram realizados 11 estudos aleatórios publicados entre 2004  a 2014 somando o total de 962 pessoas que participaram com idades entre 18 e 79 anos, todos os pacientes tinham dor ciática aguda ou crônica, com ou sem existência de hérnia de disco, em comum todos receberam tratamento baseado na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) com o uso de acupuntura, elétrica, manual ou aquecida.  

A acupuntura pode proporcionar vários benefícios aos pacientes, as agulhas auxiliam na identificação dos músculos que estão contraídos, como a musculatura dos glúteos e o músculo piriforme, ao introduzir a agulha o sistema neurológico libera neurotransmissores que são substancias analgésica originaria da morfina, o que produz uma sensação de conforto na dor.

Como Prevenir a Dor Ciática?

  A maior parte dos fatores de risco podem ser evitados, o único fator de risco que não pode ser evitado é idade, pois, pessoas que estão com idade entre 40 a 65 anos estão no grupo de risco não evitáveis. 

  Algumas dicas para prevenir a dor ciática:

• Manter o peso adequado, pois o excesso de peso causa desgaste e lesões nos discos intervertebrais.
• Tabagismo, fumar intensifica a dor lombar, e consequentemente a dor no nervo ciático. 
• No trabalho siga as recomendações da segurança do trabalho, procure manter a postura correta de acordo com a  função ocupada.
• Praticar atividades físicas, mas sempre obedecendo o  limite do seu corpo, antes de qualquer atividades físicas fazer alongamentos pode ajudar a prevenir lesões.
• Manter a postura ereta, ao andar, sentar e deitar, ao andar nunca  levante nem abaixe a cabeça, sempre que for sentar apoiar as costas no encosto da cadeira, e quando for dormir, não é indicado dormir de bruço, durma sempre de lado e com um travesseiro entre os joelhos, se dormir com a barriga para cima, coloque um travesseiro embaixo dos joelhos. O pescoço assim como a coluna deve permanecer reto, principalmente quando passa muito tempo ao computador.
• O estresse também causa dor no ciático, adote adquirir bons hábitos como, alimentação saudável, e atividades físicas, com isso a chance de ficar estressado diminuirá, e sendo assim também diminuirá o risco de ter uma dor ciática. 

A ciática precisa de cirurgia?

  Não, na maioria dos caso a dor ciática não precisa de cirurgia, pois ela pode aparecer de duas formas, crônica e aguda. A cirurgia pode ser uma opção quando os sintomas não correspondem aos tratamentos e a dor crônica continuar intensa. Na dor aguda o tratamento com antiinflamatorios e analgesicos o paciente pode melhorar sem necessidade de uma cirurgia. 

Causas da Dor Ciática

  A dor ciática pode ser causada por vários fatores, como: sedentarismo, diabetes, vírus da herpes, catapora, má postura, idade, tumores, alterações inflamatórias nas articulações, artrose,  fazer exercícios físicos de forma errada, e não alongar a musculatura.

  Também pode acontecer quando há compressão nas raízes do nervo ciático por uma hérnia de disco, ou um esporão ósseo (bico de papagaio) entre 4ª e a 5ª vértebras lombares, e entre a 5ª vértebra lombar e a 1ª vértebra do sacro, e emergem os nervos L5 e S1 que juntam-se e formam o nervo ciático, então quando acontece uma compreensão numa dessas raízes provoca uma inflamação e causa a dor ciática que se espalha por toda a extensão do nervo ciático pela lateral ou parte da traseira da perna até o pé. 

Quais os sintomas da dor no nervo ciático?

  O grau de tensão da dor pode ir de um leve desconforto, a uma dor aguda enorme e incapacitante, qualquer esforço como: tossir, espirrar, fazer esforço, ou ficar sentado por períodos longos podem aumentar as reclamações. A dor pode ser só em uma perna, mas algumas vezes pode acometer as duas pernas. 

  Constantemente são mencionados, choques, queimação, adormecimento, formigamentos,  sensação de diminuição da força, ou perna presa. 

O que é dor ciática?

  A dor ciática baseia-se na compressão inflamatória ao longo da coluna vertebral e faz irradiação da raiz nervosa do plexo lombar e se institui por ligações com as costas, abdômen, virilha, coxas, joelhos, e panturrilhas, que são formadas por ramificações que se ligam as últimas vértebras.

  Apesar que a dor possa ser grave, na maior parte há resposta dos sintomas em poucas semanas sem imposição de cirurgia. Somente em casos de perda considerado da força muscular, ou alterações urinárias e intestino terão que fazer a cirurgia.

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